O partido de André Ventura fala numa decisão “unilateral” da ministra da Administração Interna e quer esclarecer os motivos que levaram à demissão de José Barros Correia.
André Ventura quer ouvir a ministra da Administração Interna na Assembleia da República, por causa da exoneração do diretor nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP). O líder do Chega afirma que têm de ser dadas explicações.
“Queremos saber quais as razões que levaram a esta exoneração”, afirmou Ventura, esta terça-feira, em Lisboa, em declarações aos jornalistas.
“Dei instruções ao grupo parlamentar, esta manhã, para que chame rapidamente a sra. ministra ao Parlamento e ela possa explicar as razões”, adiantou, frisando que ter-se-á tratado de uma decisão “unilateral”.
André Ventura defendeu que não se deve “tomar por normal” este afastamento e que é preciso compreender o que esteve na origem do mesmo.
Já o primeiro-ministro, Luís Montenegro, voltou, esta a manhã, a ficar em silêncio, quando questionado sobre a demissão em causa.
O Governo exonerou, esta segunda-feira, o diretor nacional da PSP, o superintendente chefe José Barros Correia. Estava no cargo desde setembro de 2023 e é o terceiro responsável a ser afastado de um cargo público pelo Governo de Luís Montenegro, depois de Ana Jorge (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa) e Fernando Araújo (SNS).
O novo diretor nacional da polícia, já indigitado pela ministra da Administração Interna, é Luís Carrilho.
