De acordo com uma nota de imprensa do partido, a decisão foi tomada após uma reunião dos deputados do Chega/Açores Francisco Lima e Hélia Cardoso com a direção da FRUTER — Associação de Produtores de Frutas, de Produtos Hortícolas e Florícolas da Ilha Terceira.

“Na reunião debatemos a questão das pragas das culturas, nomeadamente de rolas e de ratos, que grassam pela ilha Terceira”, explicou o deputado Francisco Lima citado no comunicado.

Na reunião, os parlamentares ouviram queixas da direção da FRUTER que deu conta “que já há culturas, nomeadamente hortícolas, que deixaram de ser produzidas devido às rolas”.

“O grupo parlamentar do Chega vai apresentar uma anteproposta de lei para classificar as rolas e os ratos como espécies cinegéticas, no sentido de poderem depois ser combatidas, por todos os meios de luta”, afirmou Francisco Lima.

Outra proposta do partido, que terá merecido aprovação da FRUTER, “prende-se com a legalização do cultivo das hortênsias para fins comerciais, que poderá ser uma mais-valia económica para a região”.

A cooperativa, que foca a sua atividade desde a vertente da produção até à industrialização, possibilita aos 150 associados o escoamento de produtos das áreas apícola, florícola, hortofrutícola e banana.

Para o Chega/Açores trata-se de “uma empresa modelo, que exporta e cria emprego sustentável”.

A falta de mão-de-obra no setor, bem como as dificuldades no transporte aéreo de mercadoria, “que pode pôr em causa as cerca de 100 toneladas de flores que são exportadas anualmente da [ilha] Terceira para a Holanda”, foram outros assuntos abordados na reunião dos parlamentares do partido com a direção da Associação de Produtores de Frutas, de Produtos Hortícolas e Florícolas da Ilha Terceira.

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