Nuno Melo diz que quer falar sobretudo de futuro, mas deixou o futuro para o segundo dia de congresso e no seu primeiro discurso em Viseu falou sobretudo do passado. Do passado mais recente, para salientar que o CDS foi “determinante” para que exista um Governo AD e dos últimos dois anos para chamar a si o acerto na estratégia que levou o partido de volta à Assembleia da República e ao poder executivo.
“Em 2024, os votos do CDS foram mesmo determinantes” para a formação do Governo AD, afirmou Nuno Melo, no discurso de apresentação da sua moção a este 31º Congresso do CDS. “Os dois partidos foram essenciais para a derrota das esquerdas”, acrescentou. E desafiou quem tem dúvidas a subtrair à votação da AD o resultado do CDS em 2022.
“Nunca se sintam parceiros menores desta coligação, porque não somos. Somos aliados”, continuou Nuno Melo, mas ressalvando que não se limitam a somar votos, também somam a identidade democrata-cristã.. “O CDS não é o PSD”, avisou o líder do CDS, que levantou várias vezes o congresso em aplausos.