O cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) para as Eleições Europeias, Sebastião Bugalho, afirmou, este domingo, que é candidato porque “acredita na Europa” e na “Europa que a democracia portuguesa ajudou a construir”.
Naquela que foi a sua primeira intervenção política pela AD, o ex-jornalista começou por cumprimentar os presentes na sala, incluindo Manuela Ferreira Leite, a quem fez questão de se “curvar perante os seus 45 anos de serviço público à democracia portuguesa”.
“É por sua causa, por aquilo que fez por nós, pela democracia e pela liberdade que eu também me senti confiante para estar aqui hoje”, frisou.
“Estou aqui hoje porque acredito na Europa. Mais do que isso, acredito na Europa que a democracia portuguesa ajudou a construir desde 1986. Estou aqui porque também sei que a democracia portuguesa não seria a mesma sem essa pertença europeia“, acrescentou.
Sebastião Bugalho disse ter “convicção” de que não está “sozinho” na crença pela Europa. “Sei que, na busca pelo sonho europeu, estamos juntos”, afirmou.
O candidato da Aliança Democrática, de 28 anos, comentou ainda as críticas sobre a sua idade e lembrou que o primeiro-ministro francês, Gabriel Ettal, tem 34 anos, enquanto ele é “apenas candidato ao Parlamento Europeu”.
“Que eu tenha dado conta o primeiro-ministro não está a contar meter os papéis para a reforma. Pelo contrário, está agora a começar o seu percurso e vai triunfar”, atirou.
Reconhecendo que Luís Montenegro “correu um risco” quando o convidou para ser candidato, Bugalho contrapôs dizendo que ele próprio também cometeu um risco e questionou: “Quando é que a História não foi feita de correr riscos? Quando é que o mundo conseguiu avançar para melhor sem alguma ousadia? Quando é que alguma coisa se tornou melhor sem o mínimo de coragem?”
Bugalho afirmou que, para a Aliança Democrática, a Europa “é um destino comum” e “não uma ambição pessoal” e a UE “é do interesse nacional” e não “um interesse de carreira”.
“Levamos a Europa a sério porque também queremos que a Europa nos leve a sério. Esse é que é o ponto. Para a nossa voz ser ouvida, temos de ser respeitamos. Não podemos brincar com a Europa”, acrescentou.
Sublinhe-se que a Aliança Democrática apresenta, esta tarde, os seus candidatos para as Eleições Europeias.
[Notícia em atualização]
Leia Também: Montenegro preocupado com eleições a 9 de junho: “Pior dia para Portugal”