O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, participou da abertura da conferência internacional “50 Anos da Relação Brasil-China: Cooperação para um Mundo Sustentável”, promovida pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), em parceria com a Academia Chinesa de Ciências Sociais (CASS) e afirmou que “a relação Brasil-China é um caso de sucesso”.

“O Presidente Lula [da Silva], no seu primeiro mandato, [participou] de uma grande comemoração quando o Brasil exportou para o mundo 100 mil milhões de dólares (94 mil milhões de euros na cotação atual). Hoje o Brasil exporta para um país, só para a China, 104 mil milhões de dólares (97,7 mil milhões de euros)”, disse Alckmin.

O vice-presidente brasileiro destacou, num breve discurso, o trabalho conjunto dos dois países “nas três grandes questões que o planeta enfrenta hoje, que são a segurança alimentar, a segurança energética e a segurança climática”.

Alckmin concluiu dizendo que “amizade e essa parceria [com a China] que foi ainda mais fortalecida com a presença do Presidente Lula [da Silva], [num encontro] com o Presidente Xi Jinping, na China, vai crescer ainda mais”.

A China têm investimentos no Brasil na ordem de 40 mil milhões de dólares (37,6 mil milhões de euros), nos últimos anos direcionados especialmente para a área energética, na qual o país asiático pretende aumentar a sua participação.

Em janeiro, a fabricante de carros chineses Build Your Dreams (BYD) apresentou um relatório detalhado do plano de investimentos no país sul-americano, com foco na construção da fábrica de carros elétricos e híbridos em Camaçari, no estado da Baia. Segundo o Governo brasileiro, a entrada da empresa no país vai gerar mais de 10 mil postos de trabalho e contará com investimentos de 3.000 milhões de reais (537 milhões de euros).

No evento que comemorou os 50 anos das relações diplomáticas, o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, frisou especialmente a visão comum dos dois países nos grandes temas da agenda global.

Zhu Qingqiao destacou a visão que orienta atualmente o trabalho do G20, que, presidido este ano pelo Brasil, debate, entre muitos outros pontos, “a necessidade de criar um sistema de governação global mais justo e equitativo”.

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