As autoridades dos EUA estão a investigar as denúncias feitas por um ex-engenheiro da Boeing sobre a fuselagem 787 Dreamliner, alegadamente mal montada e em risco de quebra em pleno voo. A empresa já reagiu.

A Boeing defendeu esta segunda-feira os seus métodos de segurança nas linhas de produção, dois dias antes de uma importante audiência no Congresso norte-americano sobre as denúncias de um engenheiro, em particular sobre o Dreamliner 787.

A fabricante de aeronaves norte-americana garantiu que está “confiante na segurança e durabilidade do 787 e 777”, durante uma conferência com dois engenheiros seniores da empresa.

Os responsáveis contestaram as acusações de que cerca de 1.400 aeronaves Boeing apresentavam falhas de segurança significativas.

Durante um ‘briefing’, a fabricante da aeronave destacou os múltiplos procedimentos de teste a que estes dispositivos estão sujeitos para reiterar a sua “plena confiança” no 787.

A Boeing tem marcado para esta quarta-feira uma audiência perante um subcomité do Senado em Washington. Esta será uma oportunidade, em particular, para examinar as acusações do denunciante Sam Salehpour.

Os ‘media’ norte-americanas noticiaram na semana passada que as autoridades dos EUA estavam a investigar as denúncias feitas por um ex-engenheiro da Boeing sobre a fuselagem 787 Dreamliner, alegadamente mal montada e em risco de quebra em pleno voo.

O diário New York Times avançou que consultou documentos que o engenheiro em causa, Sam Salehpour, enviou para a Agência Federal da Aviação (FAA, na sigla em Inglês), em apoio da sua acusação.

Em março, outro ex-empregado da Boeing, John Barnett, que tinha denunciado alegadas más práticas na fábrica onde se produz o 787 Dreamliner, suicidou-se.

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