Billie Eilish deu a primeira grande entrevista desde que anunciou o seu terceiro álbum, “Hit Me Hard and Soft”, a editar no dia 17 de maio. À revista “Rolling Stone”, a artista norte-americana falou não só sobre as novas canções como também da sua sexualidade, assumindo que a masturbação a ajudou a encontrar um “amor” pelo seu corpo que “nunca tinha tido”.

“É uma enorme parte da minha vida e uma grande ajuda para mim”, assume Eilish, “as pessoas deviam fazê-lo mais. Como alguém que sempre teve imensos problemas com o próprio corpo e dismorfia, não me canso de enfatizar isso. Devia ter um doutoramento em masturbação”.

Admitindo que a ajuda, também, a criar uma ligação mais “crua e profunda” consigo própria, acrescenta: “fazê-lo ao espelho e pensar ‘estou mesmo bonita neste momento’ ajuda tanto. Podes programar a situação para te assegurares que estás no teu melhor. Aprendi que olhar para mim própria a ter prazer me ajuda muito a amar-me, a aceitar-me e a sentir-me empoderada e confortável”.

“Falo de sexo sempre que posso. É literalmente o meu tópico de conversa favorito”, diz ainda Eilish, “enquanto mulher, vejo que isso não é muito bem visto. As pessoas ficam tão desconfortáveis a falar sobre o assunto e acham estranho quando as mulheres estão confortáveis com a sua sexualidade e falam sobre ela. Isso devia mudar”.

Sobre o novo álbum, explica que o título “Hit Me Hard and Soft” o “descreve na perfeição”, bem como à forma como vive a sua vida. “É um pedido impossível: não podes bater de forma dura e suave. Não podes fazer nada de forma dura e suave ao mesmo tempo. Sou uma pessoa de extremos e adoro quando as coisas são intensas fisicamente, mas também gosto de quando as coisas são ternas e doces. Quero duas coisas ao mesmo tempo. Pensei que era uma ótima forma de me descrever e adoro que não seja possível”.

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