Cerca de 30 ativistas do Fim ao Fóssil bloquearam, na manhã desta quinta-feira, o Ministério da Saúde, apontando o dedo “ao Governo e às instituições”, a quem prometem “não dar paz”.

“A crise climática é uma crise de saúde pública”, afirmam os estudantes, que reivindicam o fim dos combustíveis fósseis até 2030, enquanto gritam cânticos e envergam banners e faixas à porta do ministério.

O protesto contou com várias ativistas transfeministas e várias estudantes de Medicina.

“Estamos perante um Serviço Nacional de Saúde (SNS) que já está em colapso. Não é difícil perceber que tudo isto será agravado por catástrofes climáticas, que serão cada vez mais extremas e mais frequentes. Como estudante de Medicina, sei que o principal dever dos profissionais de saúde é preocupar-se com a saúde bem-estar das pessoas. Por isso é que estou aqui. Porque a crise climática é uma crise de saúde pública, e se não a travarmos, milhões de pessoas irão morrer e adoecer”, afirma Joana Fraga, porta-voz desta ação, citada em comunicado.

© Telegram/ Fim ao Fóssil

Neste sentido, o grupo considera que o SNS “não pode negligenciar quem mais dele necessita”, como por exemplo os “migrantes climáticos que precisam de cuidados” ou “pessoas trans [que] são vítimas de discriminação por parte de um sistema de saúde que lhes está constantemente a falhar”.

“O movimento por justiça climática é e sempre foi um movimento por justiça social. Não podemos consentir que ninguém seja deixado para trás”, declara a jovem, acrescentando que a guerra na Faixa de Gaza também deveria ser um problema deste ministério.

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