Essencial

É “Essencial” perceber o grau de responsabilidade de quem decidiu avançar com a internacionalização dos jogos da Misericórdia de Lisboa, de quem deu a cara pelos projetos e de quem decidiu acabar abruptamente com os negócios no Brasil.

Confrontada com uma crise financeira na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a administração de Ana Jorge, que agora foi exonerada, responsabilizou os ex-gerentes dos negócios no Brasil, para onde se pretendia expandir os jogos sociais, por prejuízos que rondam os 50 milhões de euros. Mas os principais visados contestam essas acusações e falam publicamente pela primeira vez e em exclusivo à SIC, no “Essencial”.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa está enredada num novelo de processos judiciais em Portugal e no Brasil, país onde se gastaram dezenas de milhões de euros em negócios relacionados com a expansão de jogos sociais como lotarias ou a raspadinha. A internacionalização pretendia aumentar receitas, mas acabou por trazer prejuízos. Em declarações exclusivas à SIC, os ex-gestores no Brasil negam ter agido de forma a lesar a instituição.

Os ex-gestores acusam a administração de Ana Jorge de ter agravado a situação ao ter abandonado a ideia da internacionalização e todos os negócios no Brasil.

Depois de tomar posse há quase um ano, a ex-provedora falou em irregularidades e avançou-se com uma denúncia para a Justiça que pôs em causa a administração anterior com base em resultados preliminares de uma auditoria forense aos negócios no Brasil.

Os ex-gestores afirmam não terem sido questionados pela empresa auditora sobre quaisquer dúvidas e sugerem que a conclusão da auditoria já estava tomada antes mesmo de começar.

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