“Instamos as administrações universitárias a salvaguardar e facilitar o direito dos estudantes a protestar de maneira pacífica e segura nos seus ‘campus'”, afirmou o diretor da AI nos EUA, Paul O’Brien.

Apesar de algumas universidades terem estabelecido diálogo com os estudantes, outras decidiram recorrer às forças policiais, que têm utilizado todo o tipo de meios “violentos” para reprimir protestos “pacíficos” favoráveis à causa palestiniana, como granadas, balas de borracha ou gás lacrimogéneo, especificou a AI.

“A Polícia de Nova Iorque impediu expressamente que os meios de comunicação, bem como estudantes de jornalismo, observadores jurídicos e médicos, desempenhassem o seu papel de acompanhar as suas ações, ameaçando-os com detenção, se não saíssem da área”, detalhou.

A este propósito, realçou que as administrações universitárias “deveriam proteger os direitos dos estudantes”, promovendo soluções para resolver a situação de forma pacífica em vez de os submeter “ao risco da violência policial”.

Não obstante, a Amnistia determinou que as autoridades falharam na concretização de “medidas apropriadas para manter os manifestantes a salvo da violência por parte de terceiros, como na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA)”.

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