O FSB declarou em comunicado que “deteve um cidadão russo, nascido em 1983, que fez explodir o carro de um cidadão russo, antigo membro dos serviços de segurança ucranianos, em Moscovo (…) por ordem dos serviços especiais ucranianos”.
Vassili Prozorov, um antigo oficial ucraniano que desertou para a Rússia, acusou também “o regime terrorista de Kyiv” de ser responsável pelo atentado.
De acordo com o FSB, o suspeito detido no âmbito de uma investigação sobre uma “tentativa de assassinato”, na semana passada, chegou à Rússia vindo da Ucrânia em março.
“(O suspeito) obteve componentes para um dispositivo explosivo controlado à distância, montou-o” e colocou-o debaixo do carro do ex-oficial da SBU.
There was an assassination attempt on an ex-SBU officer Vasily Prozorov in Moscow. His Toyota Land Cruiser was blown up. According to RIA News he survived and was hospitalized.
In 2019, after moving to Russia Prozorov announced at a press conference that he had been leaking… pic.twitter.com/ulG5eErzDV
— Natalka (@NatalkaKyiv) April 12, 2024
Em março de 2019, Vassili Prozorov, numa conferência de imprensa em Moscovo, foi apresentado como desertor que tinha regressado à Rússia.
Na altura, disse que tinha trabalhado para o SBU entre 1999 e 2018, mas que tinha fornecido informações à Rússia desde abril de 2014 por “razões ideológicas”.
Vasily Prozorov, an ex-SBU (Ukraines secret service) officer, was targeted today by a car bombing in Moscow.
He had revealed their secretive operations and intimate relationships between the SBU and their western handlers, also their links to crime and terrorism
He survived pic.twitter.com/drtmaPOIH6
— Chay Bowes (@BowesChay) April 12, 2024
Desde o início da ofensiva contra a Ucrânia, no final de fevereiro de 2022, vários assassinatos ou tentativas de assassinato atribuídos a Kyiv tiveram como alvo figuras proeminentes da Rússia que apoiam a ofensiva militar do Kremlin.
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