O FSB declarou em comunicado que “deteve um cidadão russo, nascido em 1983, que fez explodir o carro de um cidadão russo, antigo membro dos serviços de segurança ucranianos, em Moscovo (…) por ordem dos serviços especiais ucranianos”.

Vassili Prozorov, um antigo oficial ucraniano que desertou para a Rússia, acusou também “o regime terrorista de Kyiv” de ser responsável pelo atentado.

De acordo com o FSB, o suspeito detido no âmbito de uma investigação sobre uma “tentativa de assassinato”, na semana passada, chegou à Rússia vindo da Ucrânia em março.

“(O suspeito) obteve componentes para um dispositivo explosivo controlado à distância, montou-o” e colocou-o debaixo do carro do ex-oficial da SBU.

Em março de 2019, Vassili Prozorov, numa conferência de imprensa em Moscovo, foi apresentado como desertor que tinha regressado à Rússia.

Na altura, disse que tinha trabalhado para o SBU entre 1999 e 2018, mas que tinha fornecido informações à Rússia desde abril de 2014 por “razões ideológicas”.

Desde o início da ofensiva contra a Ucrânia, no final de fevereiro de 2022, vários assassinatos ou tentativas de assassinato atribuídos a Kyiv tiveram como alvo figuras proeminentes da Rússia que apoiam a ofensiva militar do Kremlin.

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