Em abril, o juro médio nos novos depósitos de particulares tinha sido de 2,75%. Já em termos homólogos, em maio de 2023, a taxa de juro média era de 1,26%.

Em maio de 2024, a taxa de juro média diminuiu 0,04 pontos percentuais nos novos depósitos até um ano, para 2,75%, continuando esta a ser a classe de prazo com a remuneração média mais elevada e representando 96% dos novos depósitos naquele mês.

A remuneração média dos novos depósitos a mais de dois anos também diminuiu, de 2,01% para 1,97%, enquanto nos novos depósitos de um a dois anos a taxa de juro média aumentou 0,13 pontos percentuais, de 2,03% para 2,16%.

Em termos europeus, o juro médio dos novos depósitos em Portugal manteve-se abaixo da média do conjunto dos países da zona euro (que em maio desceu 0,02 pontos percentuais para 3,09%), tendo o país a sétima taxa de juro média mais baixa da zona euro.

Quanto ao montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares, totalizou 10.606 milhões de euros em maio, o que representa uma quebra de 39 milhões de euros em relação ao mês anterior.

Segundo o BdP, e “à semelhança do que aconteceu em abril, o elevado volume de novas operações de depósitos foi determinado, em grande medida, pela reaplicação em novos depósitos a prazo de montantes anteriormente aplicados em depósitos deste tipo, sem renovações automáticas, que atingiram a maturidade em maio”.

Já nos depósitos de empresas, a remuneração média passou de 3,39%, em abril para 3,30% em maio, o que corresponde a uma diminuição de 0,09 pontos percentuais.

As novas operações de depósitos totalizaram 7.575 milhões de euros em maio, menos 410 milhões do que no mês anterior, tendo os depósitos a prazo até um ano representado 99% dos novos depósitos a prazo de empresas.

No que se refere aos empréstimos concedidos às empresas, o montante de novas operações foi de 1.826 milhões de euros em maio, menos 44 milhões de euros face a abril.

O supervisor bancário detalha que esta diminuição ocorreu devido aos novos contratos, cujo montante decresceu 94 milhões de euros, para 1.513 milhões de euros, já que o montante dos contratos renegociados aumentou 50 milhões de euros, para 313 milhões de euros.

As novas operações de empréstimos às empresas até um milhão de euros atingiram 1.100 milhões de euros em maio, mais nove milhões do que em abril. Já as novas operações de empréstimos acima de um milhão de euros diminuíram 53 milhões de euros, para 726 milhões de euros.

A taxa de juro média das novas operações de empréstimos às empresas decresceu 0,01 pontos percentuais entre abril e maio, de 5,63% para 5,62%.

Esta diminuição verificou-se nos empréstimos até um milhão de euros (-0,17 pontos percentuais, com a taxa de juro média a fixar-se em 5,72%), enquanto nos novos empréstimos acima de um milhão de euros a taxa de juro média aumentou (+0,20 pontos percentuais para 5,47%).

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