A partir de 1 de junho, seis Ministérios e duas secretarias de Estado vão passar a funcionar no edifício da Caixa Geral de Depósitos (CGD), noticiou o ECO, que cita fonte governamental. 

As tutelas a fazer a mudança de instalações já em julho são os ministérios da Presidência, da Coesão Territorial, da Economia, das Infraestruturas e Habitação, da Juventude e Agricultura, bem como as duas secretarias de Estado dos Assuntos Parlamentares.

Também as reuniões de Conselho de Ministros vão passar a realizar-se no novo Campus XXI.

O Notícias ao Minuto entrou em contacto com o Governo para confirmar estas mudanças, mas, até ao momento, não obteve resposta.

Esta mudança para o Campus XXI, que é ainda a sede da CGD, demorou mais do que o previsto devido ao atraso na obras, que ainda estão em curso. Daqui a dois anos acontece a mudança dos restantes Ministérios, permanecendo apenas onde estão os ministérios dos Negócios Estrangeiros, Defesa Nacional e Administração Interna. 

A CGD vai continuar no edifício, pelo menos até 2026, data em que o banco deverá mudar-se para a nova sede no Parque das Nações.

Recorde-se que este plano foi avançado pelo anterior Governo, liderado por António Costa. O objetivo explicou na altura Mariana Vieira da Silva, então ministra da Presidência, era “ganhar em trabalho transversal, partilha de competências e de conhecimento e diminuição de alguns custos com a duplicação de estruturas”.

O Executivo socialista também pretendia iniciar a mudança, de forma faseada, este ano, mas nunca antes das legislativas antecipadas de 10 de março, tal como explicou, em janeiro, a ex-governante.

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