A PSP garante que “não” planeou as buscas ao FC Porto, que “não” teve conhecimento da data das mesmas e que “não” era o órgão policial responsável pela investigação.

Numa reação a uma notícia avançada esta segunda-feira pela CNN, a direção nacional da PSP fez um comunicado em que nega qualquer envolvimento numa alegada fuga de informação que terá permitido aos responsáveis portistas terem tido conhecimento prévio de umas buscas que foram combinadas para uma data anterior a um jogo da Liga dos Campeões contra o Liverpool.

Numa escuta que faz parte da Operação Influencer, João Pedro Matos Fernandes, ex-ministro do Ambiente que estava a ser ouvido pela polícia, comenta com o pai, antigo presidente da Assembleia Geral do FC Porto, “as notícias” sobre o clube “estar a ser investigado”. José Manuel Matos Fernandes confirma, indicando que o dirigente Adelino Caldeira e o presidente Pinto da Costa já sabiam a data das buscas. “Eles até tinham pedido que fosse hoje para não ser no dia do jogo; e a polícia disse que então era na segunda ou na sexta”, afirmou.

A PSP e a Autoridade Tributária estiveram no dia 22 de novembro de 2021, por indicação do Ministério Público, na SAD dos dragões e em casa de Pinto da Costa a realizar buscas relacionadas com comissões de transferências de jogadores e um negócio com a Altice de direitos de transmissão televisivos. Dois dias depois, o FC Porto deslocou-se a Liverpool e perdeu por 0-2.

O Expresso contactou a AT, mas não teve qualquer resposta sobre a eventual realização de um eventual inquérito para apurar a veracidade destas alegações.

Uma fonte da PSP insiste que “apenas” deram “apoio com pessoal que o DCIAP pediu” e que a investigação “não era” desta polícia.

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