O pedido de pagamento da quinta tranche do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) chegou esta tarde a Bruxelas. Numa entrevista em exclusivo à SIC, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial diz que o Governo está no limite para cumprir todos os prazos, por causa dos atrasos deixados pelo executivo de António Costa.

Numa corrida contra o tempo, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial passou os últimos três meses a percorrer o país e a assinar centenas de contratos para cumprir as 42 metas exigidas por Bruxelas. O objetivo é que seja dada luz verde para a realização do quinto pedido do pagamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“É o maior de todos os pedidos de pagamento, são 2.900 milhões de euros e apresentamos dentro do prazo que o primeiro-ministro se comprometeu a apresentar”, disse Manuel Castro Almeida.   

O pedido acontece oito dias antes de terminar o prazo definido pelo primeiro-ministro. Ainda assim, Manuel Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial, diz que o Governo está no limite para conseguir cumprir todos os prazos por causa dos atrasos do executivo de António Costa.

“O nosso objetivo agora é apresentar o 6 pedido de pagamento no outono e se o conseguirmos… e vamos conseguir, podemos dizer que recuperamos os atrasos no PRR.”

Mas até este sexto pedido acontecer a Comissão Europeia terá de analisar o que seguiu esta quarta-feira. Só depois o dinheiro chegará aos cofres portugueses para investir em diferentes áreas.

Toda a programação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi realizada pelo Governo anterior. Diz o atual que tem a obrigação de o executar e rapidamente para garantir que todas as verbas são transferidas dentro do prazo. As prioridades estão definidas.

“A grande preocupação que temos é com obras no setor ferroviária e na habitação. Há o objetivo das 26 mil casas, há também das 27 mil que ficaram fora do PRR”, frisou o ministro Adjunto e da Coesão Territorial. 

Também o Presidente da República está preocupado com a execução dos fundos do PRR que espera que seja rápida. Alinhados no mesmo objetivo, o Governo garante que está a fazer os possíveis para resolver problemas estruturais no país e assume um compromisso com as empresas.

“Vai ser um grande alívio quando eu puder dizer que nenhuma candidatura demora mais de 60 dias a ser analisada e os pedidos 30 dias a serem satisfeitos. Nessa altura terei uma noite descansado.

Assim que assumiu funções, Manuel Castro Almeida, resolveu a situação dos terceiro e quarto pedidos. Devido ao incumprimento de metas, os mais de 710 milhões ficaram bloqueados até à semana passada.  Vão chegar em breve a Portugal. 

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