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De acordo com os resultados provisórios do Inquérito Anual à Produção Industrial, publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), “parte significativa desta variação é justificada pelo efeito de estabilização dos preços, dado que o índice de preços na produção industrial (IPPI) não registou variação face a 2022”.
Os maiores contributos para a descida do total da venda de produtos e prestação de serviços verificaram-se nas atividades de fabricação de coque, de produtos petrolíferos refinados e de aglomerados de combustíveis, com -2,1 pontos percentuais, seguindo-se a fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais, exceto produtos farmacêuticos, com -1,4 pontos percentuais, e a fabricação de pasta, de papel, cartão e seus artigos, com -0,9 pontos percentuais.
O INE salientou que estas divisões encontram-se entre as que registaram as maiores reduções de preços na produção industrial em 2023 face a 2022.
Já as indústrias alimentares mantiveram-se com o maior peso relativo no total da venda de produtos e prestação de serviços (14,7%), tendo crescido 8,4% face a 2022, seguindo-se a fabricação de veículos automóveis (peso de 9,5%; +3,2% face a 2022) e a fabricação de coque, de produtos petrolíferos refinados e de aglomerados de combustíveis (peso de 8,2%; -20,4% face a 2022).
Entre os produtos com maior valor de vendas destacaram-se os Gasóleos e ‘Marine Diesel’, as Outras partes e acessórios para veículos automóveis, tratores e veículos para usos especiais e a eletricidade hidráulica.
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