Correspondente SIC

Giorgia Meloni volta a mostrar o desagrado com as negociações para distribuir os cargos de topo e, sobretudo, por ter ficado à margem das conversas em que estiveram o Presidente francês e o chanceler alemão.

A primeira-ministra italiana critica a distribuição de cargos de topo e deixa claro que quer uma pasta importante para Itália na próxima Comissão. A decisão sobre o futuro de António Costa à frente do Conselho Europeu é tomada esta quinta-feira.

Giorgia Meloni volta a mostrar o desagrado com as negociações para distribuir os cargos de topo e, sobretudo, por ter ficado à margem das conversas em que estiveram o Presidente francês e o chanceler alemão.

“Fortes como somos e forte como a Itália pode ambicionar ser, espero que, neste caso, se possa agir com firmeza e jogar em equipa para garantir que a nossa nação está representada da melhor forma possível nos cargos de topo da UE”.

Itália quer uma vice-presidência da Comissão Europeia e uma pasta importante para o futuro comissário italiano. A questão é se isso é suficiente.

Os 27 têm de decidir se aprovam o acordo feito entre socialistas, liberais e o Partido Popular Europeu para que António Costa seja o presidente do Conselho Europeu e Ursula Von Der Leyen a presidente da Comissão.

No Parlamento, há quem já esteja conformado com a escolha do português.

Os eurodeputados não votam para o presidente do Conselho Europeu, mas deles depende a eleição da comissão, ou seja, têm poder de decidir o futuro de Von Der Leyen ou da liberal Kaja Kallas.

E enquanto os líderes decidem os cargos de topo, no Parlamento, Cotrim de Figueiredo conseguiu uma das sete vice-presidências da bancada dos liberais. E Ana Catarina Mendes vai ser uma das nove vice-presidentes do grupo dos socialista.

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