Prisca Thevenot, candidata da aliança centrista liderada por Macron (Ensemble), e membros da sua equipa estavam a afixar cartazes eleitorais perto de Paris, na noite de quarta-feira, quando foram atacados por um grupo, disse o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, na rede social X.

Os meios de comunicação franceses informaram que Thevenot não ficou ferida e continuará em campanha eleitoral para a segunda volta das legislativas, que acontecem no domingo, mas outras duas pessoas da sua equipa foram levadas para um hospital.

A procuradoria de Nanterre afirmou que abriu uma investigação sobre um ataque com arma contra um funcionário público, mas não esclareceu qual foi a motivação da agressão.

Quatro pessoas, incluindo três menores, estão sob custódia das autoridades, segundo a procuradoria.

Gabriel Attal manifestou a sua “total solidariedade” à candidata e à sua equipa, pedindo o fim do “clima de violência e ódio que está a acontecer” no país.

“A violência e a intimidação não têm lugar na nossa democracia. Não têm lugar na nossa República”, afirmou Attal.

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Stéphane Séjourné, do partido Renaissence (Renascimento), mostrou-se “profundamente consternado” com o ataque, afirmando que a sua formação política “está à disposição” das vítimas para fornecer apoio psicológico e jurídico.

O presidente da União Nacional (Rassemblement National-RN, em francês) e candidato a primeiro-ministro nas eleições legislativas de domingo, Jordan Bardella, expressou o seu “total apoio” às vítimas do ataque e apelou à “calma e apaziguamento”.

“Pretendo ser o primeiro-ministro que restabelecerá a autoridade do Estado, que endurecerá consideravelmente as penalizações”, declarou Bardella.

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