“Infelizmente, Portugal teve na noite de hoje uma catástrofe com um naufrágio num barco de pesca”, disse o primeiro-ministro, que expressou “o pesar e a consternação do Governo português” pelas vítimas mortais do acidente.
O primeiro-ministro anunciou que se deslocará ainda esta quarta-feira à Figueira da Foz para se inteirar sobre as operações de busca, que ainda decorrem, e expressar solidariedade às famílias das vítimas mortais de um naufrágio.
No final de uma intervenção nas jornadas do Partido Popular Europeu (PPE), que decorrem em Cascais, Luís Montenegro pediu desculpa por não continuar a acompanhar os trabalhos.
“Infelizmente, Portugal teve na noite de hoje uma catástrofe com um naufrágio num barco de pesca, queria aqui expressar publicamente o pesar e a consternação do Governo português”, disse.
Por essa razão, explicou, irá ainda deslocar-se “ao local onde a tragédia ocorreu” para se inteirar das operações de busca e salvamento, que ainda decorrem, e também para expressar pessoalmente a solidariedade às famílias. Montenegro irá à Figueira da Foz, sendo o local exato confirmado mais tarde.
Três pessoas morreram
Três de 17 pessoas que seguiam na embarcação que naufragou continuam desaparecidas, estando confirmados três mortos e o resgate de 11 elementos com vida, informou a Polícia Marítima da Figueira da Foz, distrito de Coimbra.
O alerta para o adornamento da embarcação de pesca “Virgem Dolorosa” foi dado às 4:33 para o comando local da Polícia Marítima da Nazaré.
Cervaens Costa explicou que a embarcação que naufragou está “localizada e visível”, continuando a decorrer operações de busca e salvamento, com a ajuda de um helicóptero da força aérea, um drone da Nazaré e uma equipa de mergulho.
Segundo o presidente da Câmara da Marinha Grande, Aurélio Ferreira, a “Virgem Dolorosa” é uma traineira com 24 por seis metros, com porto na Figueira da Foz.
A maioria das pessoas que seguiam na embarcação é da Figueira da Foz (Leirosa), havendo dois tripulantes da Indonésia, que foram resgatados com vida.
