O primeiro-ministro acusou o PS de ter “vontade” de se unir ao Chega e defendeu que, para os partidos da oposição, “a melhor maneira de se juntarem aos portugueses é juntarem-se ao Governo” para “para decidir bem aquilo que hoje são as principais necessidades da vida de cada português”.
Luís Montenegro discursava, este domingo, para uma plateia de jovens sociais-democratas, mas os recados tiveram como destino a oposição.
“Se o Partido Socialista, a vontade que tem é juntar-se com o Chega ou o Chega a vontade que tem é juntar-se com o Partido Socialista, a vontade do Partido Social Democrata é juntar-se com Portugal e com os portugueses para resolver os seus reais problemas”, afirmou o líder social-democrata, no encerramento do congresso da JSD, no Campo Pequeno, em Lisboa.
O primeiro-ministro, dirigindo-se ainda aos partidos da oposição, disse ainda que “a melhor maneira de se juntarem aos portugueses é juntarem-se ao Governo para decidir bem aquilo que hoje são as principais necessidades da vida de cada português”.
Luís Montenegro afirmou que “nas oposições há muitos faladores, mas no Governo há muitos fazedores”, assumindo que os jovens são uma das prioridades do Executivo.
Por isso, o líder do PSD fez questão de enumerar algumas das medidas de apoio à juventude anunciadas nos primeiros 60 dias de Governo, como a proposta para reduzir a isenção do pagamento do imposto de selo na compra da primeira casa, a tributação sobre o rendimento do trabalho a um terço até aos 35 anos, apoios ao arrendamento ou a criação de mais 700 alojamentos para estudantes universitários.
“Nós mostramos que aquilo que dissemos na campanha eleitoral não foram meras proclamações, foram a base de decisões. Nós não estamos aqui para proclamar, nós estamos aqui para decidir e para governar”, defendeu Montenegro, entre aplausos e gritos de apoio da audiência.
No 28.º Congresso foi eleito um novo líder da JSD. João Pedro Louro, de 29 anos, sucede a Alexandre Poço no cargo.