A iniciativa, organizada por mais de 50 grupos pacifistas da sociedade civil, é liderada pelo conhecido ativista israelita Maoz Inon e pelo palestiniano Aziz Abu Sarah.

“Estamos a estabelecer legitimidade para o processo de paz e para nós, líderes do futuro”, disse Inon, que perdeu os pais nos ataques do Hamas, em 07 de outubro.

Por sua vez, Abu Sarah considerou que o evento “fará com que milhares de pessoas queriam viver juntas” e “encontrar uma forma de acabar com o derrame de sangue e trabalhar com parceiros do outro lado”.

“Esta declaração em si é muito forte e será uma mensagem importante para o lado palestiniano”, declarou Abu Sarah, cujo irmão morreu, aos nove anos, vítima de torturas sofridas numa prisão israelita.

Ambos são os rostos deste movimento pacífico que procura a reconciliação ente os povos palestiniano e judeu.

O evento foi realizado simultaneamente em hebraico e em árabe, com discursos emocionantes de participantes que enviaram mensagens de paz e pelo fim da ofensiva israelita no enclave palestiniano.

Mas a verdade é que a maioria da sociedade israelita não apoia o fim da ofensiva em Gaza, embora seja a favor da convocação de eleições antecipadas.

Estes grupos representam uma pequena parte da sociedade que denunciou os massacres do exército contra uma população de Gaza desesperada e à beira da fome generalizada.

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