O logradouro da Junta de Freguesia de Pedrógão Pequeno vai ser o improvável palco do primeiro concerto da edição deste ano do XJazz, que junta dois influentes músicos de jazz da atualidade: John Scofield (guitarra) e Dave Holland (baixo).

Esta é uma iniciativa da ADXTUR — Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto e do JACC — Jazz ao Centro Clube, que conta com o apoio da Câmara Municipal da Sertã e da Junta de Freguesia de Pedrógão Pequeno.

Para o coordenador da ADXTUR – Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto, Bruno Ramos, este concerto corporiza na perfeição o espírito que move o XJazz, uma iniciativa que vai na 14.ª edição.

“Levar o melhor do jazz às Aldeias do Xisto, levar criadores a lugares improváveis, dar ao público a oportunidade de assistir a momentos únicos num contexto muito especial como o são os lugares onde normalmente ocorrem estes concertos, como o de John Scofield & Dave Holland Duo, dois monstros sagrados do jazz”, sustentou.

Já com uma longa carreira, Scofield e Holland vão apresentar-se em Pedrógão Pequeno como um duo, tocando “composições originais com que cada um contribuiu para o seu repertório, com uma seleção de padrões de jazz adicionados à mistura”.

“Aqueles que estão familiarizados com a sua arte individual não podem esperar nada menos do que um encontro único dos seus génios musicais – virtuosismo, prazer e profundidade”, evidenciou a organização.

A edição deste ano do XJazz prevê ainda, no dia 24 de agosto, receber o trio Marcelo dos Reis “Flora”, com Miguel Falcão e Luís Filipe Silva na aldeia de Gondramaz, concelho de Miranda do Corvo.

O XJazz vai ainda proporcionar residências artísticas em Aldeias do Xisto, com artistas como Petra Kaps ou Maria do Mar.

De acordo com a organização, Petra Kaps estará em trabalho de pesquisa na aldeia de Cerdeira, no concelho da Lousã, de 15 a 19 de julho.

Já a violinista portuguesa Maria do Mar estará na aldeia de Barroca do Zêzere (Fundão), de 23 de julho a 02 de agosto.

O XJazz é uma a iniciativa que, desde 2012, tem “aliado a dimensão criativa aos recursos endógenos do território – património, tradição, gastronomia, natureza, paisagem natural e cultural – valorizando lugares e comunidades”.

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