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Luís Montenegro fala em esforço “medonho” e diz que o Governo não pode “perder autoridade de se preocupar com toda a sociedade”.

O primeiro-ministro diz estar disponível para acertos no acordo com as forças de segurança, mas Garante que o Governo “não vai colocar nem mais um cêntimo” na proposta.

Luís Montenegro fala em esforço “medonho” e diz que o Governo não pode “perder autoridade de se preocupar com toda a sociedade”.

“Há uma coisa que não pode acontecer: é o Governo perder a autoridade de se preocupar com toda a sociedade, com todos os outros. Enquanto eu for primeiro-ministro, estarei disponível para resolver tudo aquilo que tem de ser resolvido em Portugal, mas não para trazer de volta a instabilidade financeira, o sofrimento para todos só para cumprir o interesse particular de alguns”, afirma.

Nesse sentido, o chefe de Governo, que discursava no encerramento das jornadas parlamentares do PSD, em Sintra, dirige-se “de forma clara” às forças de segurança para dizer que não vai colocar “nem mais um cêntimo” na proposta. Diz estar disponível “para encerrar o processo negocial com acertos no acordo, mas não nos valores“.

O primeiro-ministro reforça que o Governo fez um “esforço como nunca nenhum Governo fez” para apresentar a proposta aos profissionais da PSP e da GNR.

“Demos corpo a uma metodologia de valorização salarial que não era aquele que preconizávamos, mas aquela que os representantes entenderam que é a mais benéfica”, afirma.

Chega invade “esfera de competência do Governo”

O presidente do PSD deixa um aviso sobre o debate parlamentar marcado pelo Chega para quinta-feira, sobre as carreiras das forças de segurança, dizendo que este partido levará a discussão diplomas que “invadem a esfera de competência do Governo”

“Respeitamos a opinião política de todos, mas não vacilamos em denunciar, em combater, em confrontar os que se guiam pelo oportunismo, pela instrumentalização de problemas reais. Na próxima quinta-feira, veremos de que lado estão todos e cá estaremos todos para assumir a responsabilidade do que entenderem decidir”, afirmou.

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