O líder da bancada do PSD, Hugo Soares, fez duras críticas ao partido de André Ventura, no arranque das jornadas parlamentares do partido, que se realizam em Sintra.

O grupo parlamentar do PSD esteve reunido em Sintra, no arranque das jornadas parlamentares do partido. O líder da bancada social-democrata diz que há policias que não se reveem nos sindicatos, que rejeitaram a proposta do Governo, e fez duras criticas ao Chega. Diz que querem dar dar tudo a todos e comparou o Chega com o Bloco de Esquerda e o PCP.

Realizar as jornadas parlamentares em Sintra não é inocente. A autarquia está nas mãos do PS desde 2015 e há um sinal que o PSD quer dar.

De manhã, os 78 deputados dividiram-se em vários grupos para visitar centros de bem estar, empresas, centros de educação e a GNR.

À tarde, estiveram todos reunidos para alinhar a estratégia para os próximos dias no Parlamento, que vai debater uma proposta do Chega para militares e agentes.

“O Chega apresenta o costume: tudo a todos. O Governo propôs um aumento de 300 euros por mês para cada uma e para cada um dos elementos das forças de segurança. Mas o partido de extrema-direita entende que é pouco. Já agora algumas associações que representam as forças de segurança também. A pergunta que aqui deixo é ‘não sei se aqueles que constituem os elementos da PSD e da GNR se reveem nas atitudes das associações e sindicatos que os representam”, afirma Hugo Soares, líder do grupo parlamentar do PSD.

Sindicatos e associações que estão a negociar com o Governo e que o Chega convidou para assistirem ao debate.

“Quem por norma usa a força da rua como força de pressão é o PCP e o BE. É aqui que quero deixar claro que os extremos se tocam mesmo”, refere o líder.

No arranque das Jornadas parlamentares do PSD, há também criticas para o PS e a receita é para repetir no debate do Estado da Nação: empurrar qualquer sinal de instabilidade para a oposição.

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