Esta segunda-feira, 9 de janeiro, Sónia Tavares ‘abriu o coração’ a Manuel Luís Goucha, no programa das tardes da TVI, e revelou a luta contra uma “depressão profunda”.
“Sofro de depressão”, assumiu. “Foi-me diagnosticada uma depressão profunda, já há muitos anos”, contou a cantora, deixando o apresentador surpreendido.
Sem “nada a esconder”, Sónia Tavares admitiu que lida com uma depressão “complicada de combater”, aliada ainda à fibromialgia, doença que lhe foi diagnosticada depois de ter sido mãe. “Tudo foi potenciado pela gravidez. Tudo. Mas já antes tinha dores”, confidenciou.
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“As pessoas que normalmente têm fibromialgia têm um sono péssimo. Portanto, se descansei muito mal durante a noite, provavelmente vou acordar insuportável […] Já me aconteceu fazer espetáculos com dor, mas nada que me impedisse. Às vezes, o que me impede mesmo de funcionar não é a dor, é o cansaço”, contou, revelando alguns sintomas da doença.
“A depressão anda a par e passo [com a fibromialgia]. Não sei o que potenciou o quê, mas anda a par e passo já há muitos anos. Também estou a ser medicada, obviamente, e tenho acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Não sou maluca! As pessoas pensam que psiquiatria é igual a ser maluca. Não é”, frisou.
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A artista destacou ainda a importância da terapia. “Encontrando uma série de carências, que havia em mim e tudo potenciado pela fibromialgia, conseguimos regular minimamente a minha dor, o meu cansaço. Depois, a terapia é um conselho de que, às vezes, preciso, vindo de uma pessoa que não me conhece de lado algum e que tem o discernimento – obviamente, porque estudou. Eu fico a pensar nas coisas e vou para casa a pensar nelas afincadamente. Muitos desses conselhos e das palavras das terapeutas fazem muito sentido”, completou.
O que é a fibromialgia?
Segundo informações disponibilizadas pelos hospitais CUF, a fibromialgia trata-se de “uma doença crónica caracterizada por queixas neuromusculares dolorosas e difusas mas também pela presença de pontos de dor em regiões específicas”. “Os seus sintomas variam em intensidade e podem mesmo desaparecer ou diminuir temporariamente para reaparecer mais tarde. Essas alterações podem estar relacionadas com mudanças de tempo, questões hormonais, stress, depressão, ansiedade ou com um esforço maior do que o habitual”.