Quando, em janeiro deste ano, António Mexia ressurgiu no espaço público, não passou ao lado da energia nuclear. Falou dela… com desdém: “Há 500 tópicos úteis para discutir em Portugal, mas esse é totalmente inútil”, afirmou o antigo presidente executivo da EDP. Mas o tema não só é discutido pela Europa fora, como tem também animado alguns fóruns de discussão em Portugal, incluindo um debate promovido na semana passada pela Associação Portuguesa da Energia (APE).

O consultor António Vidigal e o presidente do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear, Bruno Gonçalves, trocaram argumentos, num debate que tem barbas e muitos cabelos brancos. Em 1954 nascia em Portugal a Junta de Energia Nuclear, e durante décadas foi estudada a possibilidade de o país investir em reatores, sem que até hoje algum decisor político tenha dado “luz verde” a esta solução.

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