António Costa, presidente eleito do Conselho Europeu, falou esta sexta-feira em conferência de imprensa, em Bruxelas, e começou por congratular o Conselho Europeu pela forma clara como se expressou, referindo que ser eleito presidente “é um voto de confiança”.

“Espero nos próximos dois anos e meio contribuir para o prestígio do País e dos portugueses”, referiu. Costa disse ainda que a escolha entre os três nomes que estavam em cima da mesa para o Conselho Europeu foi “rápida”.

“Pareceu-me relativamente rápida a decisão”, sublinhou.

O ex-primeiro-ministro de Portugal referiu que objetivo é existir uma “união de vários estados, sobretudo de um estado democrático”. Acrescentou ainda que o grande esforço passa por “apesar de diferenças políticas, pontos de vista regional e interesses de cada um”, conseguir em “conjunto tomar decisões”.

António Costa disse também que um presidente do Conselho Europeu “deve e tem que respeitar todos”, defendendo que quer ser o “o presidente de todos os que estão no Conselho Europeu”.

Quanto ao voto contra de Georgia Meloni, primeira-ministra da Itália, António Costa explicou que “todos têm as suas dimensões políticas e preferências” e que, por isso, “compreende perfeitamente o seu voto”, esperando poder colaborar com Meloni e com os restantes 26 países. 

O ex-primeiro-ministro português referiu ainda que apesar das convicções de cada um, espera “conseguir trabalhar com todos”, pois têm todos “direitos iguais e igual respeito e consideração”.

“É preciso é que os consensos se formem, com ou sem maiorias”, destacou. 

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