Recentemente, uma equipa de investigadores da Universidade Politécnica da Califórnia, nos Estados Unidos (EUA), encontrou provas diretas que ligam um ingrediente químico fundamental das garrafas de plástico a um risco mais elevado de diabetes tipo 2.

É possível que um químico, o BPA (bisphenol A), muito utilizado na produção de embalagens de plástico usadas para muitos alimentos e bebidas, tenha a capacidade de reduzir a sensibilidade à insulina, a hormona que regula o metabolismo do açúcar no organismo, explicam os investigadores, em comunicado.

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Trata-se de um estudo publicado na Diabetes, uma revista científica, e “os resultados são os primeiros a fornecer provas de que a administração de BPA pode aumentar o risco de diabetes tipo 2”. 

Para chegarem a esta conclusão, os investigadores administraram, em 40 adultos saudáveis, um placebo ou cerca de 50 microgramas por quilo de peso corporal de BPA, a quantidade considerada segura pela EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA). 

Quais as conclusões? Pessoas que receberam o químico tornaram-se menos reactivas à insulina após quatro dias. Resultados que “sugerem que talvez a dose segura da EPA dos EUA deva ser reconsiderada”, afirmam os cientistas. 

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