De acordo com a agência de notícias estatal saudita SPA, no sábado a embaixada apelou ainda a todos os nacionais da Arábia Saudita para se absterem de viajar para o Líbano devido aos confrontos na fronteira sul com Israel.

Riade garantiu que está a acompanhar de perto a evolução dos acontecimentos no Líbano e instou os cidadãos no país a permanecerem em contacto com a embaixada saudita em Beirute em caso de qualquer situação de emergência.

O anúncio surge depois de, nos últimos dias, vários países – incluindo os Estados Unidos – terem aconselhado os seus cidadãos a não viajarem para o Líbano por receio de uma escalada militar.

Horas antes, o Irão prometeu retaliar contra Israel, caso o país avance com uma ofensiva de “grande escala” contra o Hezbollah no Líbano.

Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), a missão iraniana com a Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque disse que, se Israel “embarcar numa agressão militar de grande escala” no Líbano, seguir-se-á “uma guerra aniquiladora”.

Assim, avisou que todas as opções estão agora em cima da mesa, incluindo o envolvimento de todos os membros do eixo de resistência, que inclui o Irão e os seus aliados.

Após o ataque lançado, em 07 de outubro, pelo Hamas contra Israel, o Hezbollah abriu uma frente no norte de Israel, em apoio ao movimento palestiniano.

Deste então, registaram-se combates, quase diários, nas zonas fronteiriças.

Na quarta-feira, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que Israel não quer uma guerra com o Hezbollah no Líbano, mas vincou que o país tem “capacidade de devolver o Líbano à idade da pedra” em caso de conflito.

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