“Apenas cinco em cada 10 jovens açorianos com idades entre os 18 e os 30 anos manifestam algum ou muito interesse pela política, enquanto na faixa etária dos 12 aos 17 anos apenas três em cada 10 jovens açorianos manifestam o mesmo grau de interesse”, lê-se num comunicado do executivo açoriano.

Os dados foram apresentados no II Seminário “DemocraciAZ”, que decorreu hoje em Ponta Delgada, e constam das conclusões preliminares do estudo “Literacia e Participação Democrática dos Jovens”, encomendado pela direção regional da Juventude ao Observatório da Juventude dos Açores.

A investigação, coordenada por Fernando Diogo, concluiu que no conjunto daqueles dois escalões etários “seis em cada dez jovens açorianos não têm qualquer pertença associativa, sendo a pertença associativa maior entre os mais novos”.

Para a secretária regional da Juventude, Habitação e Emprego, os jovens “estão a dar sinais claros de que é preciso recriar incentivos para os mobilizar para a participação ativa na construção do seu destino comum”. 

Maria João Carreiro alertou, também, para os riscos das ‘fake news’ e do populismo “para o exercício de uma cidadania informada”.

“Temos de ser capazes de assumir o encargo e a responsabilidade de criar sinergias que envolvam a sociedade e os órgãos de poder, incluindo os meios de comunicação social, o quarto poder, na formação, informação, sensibilização e envolvimento dos jovens”, defendeu a governante.

Na sessão, foi ainda anunciado que os Açores vão receber de 27 a 29 de setembro, em Ponta Delgada, o “Fórum Atlântico Democracia”, promovido pela Federação Nacional das Associações Juvenis (FNAJ).

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