“Nós somos contra o sistema mas não somos contra o regime”
Inês Frade Freire | há 40 segundos
Pacheco de Amorim reagiu após ser eleito ‘vice’ da AR, afirmando: “Foi reposta uma situação que há dois anos foi distorcida e agora está a funcionar como deve ser”.
O deputado do Chega esclareceu ainda que o partido é contra o sistema mas não contra o regime. “Nós somos contra o sistema mas não somos contra o regime. O sistema ocupou o regime de uma forma que nos parece abusiva”, frisou.
“O regime democrático para nós é completamente indiscutível, agora o sistema é diferente. Como o regime vai funcionando é de uma forma distorcida. Ou seja, discutimos a forma como as instituições estão a ser utilizadas em grande parte”, acrescentou.
Pacheco de Amorim subscreveu ainda as palavras de Aguiar-Branco após ser eleito presidente da Assembleia da República. “Teve um discurso sólido, claro do ponto de vista do que é o papel do presidente da Assembleia da República e, portanto, subscrevo por inteiro e será a minha atuação quando lá estiver”, destacou.
“AR tem vice que militou em organizações que se opuseram a 25 de Abril”
Teresa Banha | há 3 minutos
A coordenadora do Bloco de Esquerda falou também aos jornalistas nesta quarta-feira, indicando que o entendimento a que a AR chegou nas últimas horas, não permitiram resolver dois problemas políticos.
“O primeiro problema político é que a AR tem agora um vice-presidente o partido Chega. Um vice-presidente que tem um percurso político, como todos aqui têm, mas é provavelmente o único que tem um percurso político que passa apor organizações terroristas que sempre militaram contra a democracia. Não com os votos do Bloco de Esquerda, mas a Assembleia da República elegeu hoje um vice-presidente que militou e participou em organizações terroristas que se opuseram ao 25 de Abril e à democracia que este país conquistou há 50 anos”, acusou, apontando ainda o dedo ao PSD e ao impacto político criado nas últimas 24 horas.
“É um dia triste para a democracia”, considerou.
Mariana Mortágua apontou ainda que o entendimento entre PS e PSD alcançado não resolvia também “o problema que está instalado no país”. “Há uma Direita que não é capaz de garantir estabilidade, não é capaz de garantir nenhuma solução institucional ou política para o país e que está refém de uma extrema-direita que quer utilizar as instituições democráticas sem qualquer respeito por elas”, afirmou.
Eleitos todos os ‘vices’ propostos para a Assembleia da República
Inês Frade Freire | há 13 minutos
Maria Teresa da Silva Morais (PSD) contou com 140 votos a favor, 86 votos em branco e um nulo, Marcos Perestrello (PS) com 169 votos a favor, 57 votos em branco e um nulo, Pacheco de Amorim (Chega) com 129 votos a favor, 97 votos em branco e um nulo e Rodrigo Saraiva (IL) com 144 votos a favor, 82 em branco e um nulo.
Com os resultados forram eleitos todos os vice-presidentes propostos para a Assembleia da República.
“Líder do Chega passou as últimas semanas a mendigar um lugar no Governo”
Teresa Banha | há 10 minutos
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, falou sobre o acordo para a presidência da Assembleia da República, acordada entre o partido e o PSD.
“PS apresentou uma proposta ao líder da AD para resolver um impasse institucional”, começou por sublinhar, confessando que a proposta surgiu “já depois de um dia de indefinição” após o partido – e “grande parte do país” partirem do pressuposto e que havia um entendimento à Direita.
“Não podíamos fazer perdurar um impasse parlamentar”, considerou.
Ainda quanto à situação que se desenrolou ontem no Parlamento, quando houve três eleições falhadas para a liderança da AR, Pedro Nuno Santos sublinhou vários aspetos, nomeadamente, em relação a Luís Montenegro e, depois, a André Ventura.
“Aquilo que o primeiro-ministro indigitado mostrou também neste processo é que não tem solução parlamentar estável, nem solução de Governo estável. E neste procesos revelou também que não tinha capacidade de iniciativa e liderança para resolver impasses como aquele que acabámos por sofrer nas últimas 24 horas”, apontou, sublinhando que foi o PS quem avançou com a solução conhecida hoje, que ‘dá’ a presidência da AR a Aguiar Branco (PSD) nos primeiros dois anos de legislatura, trocando este de ‘cadeira’ um deputado socialista nos últimos dois anos.
“O líder do Chega não está verdadeiramente interessado em confrontar o sistema. Está interessado em ser parte do sistema. O líder do Chega passou as últimas semanas a mendigar um lugar no Governo. Não é alguém que quer estar de fora, confrontar o sistema. É alguém que não só quer estar dentro, mas que andou vários meses a mendigar fazer parte de um Governo”, acusou.
“Em nenhum momento me passou pela cabeça desistir”, afirma Aguiar-Branco
Inês Frade Freire | há 54 minutos
“Em nenhum momento me passou pela cabeça desistir, poque a democracia é exigente na nossa participação, exigente no contributo que todos temos que dar para dignificar as instituições”, afirmou o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco.
E continuou: “A motivação que me conduziu a aceitar a primeira vez a candidatura é exatamente aquela que me faz aceitar a última, portanto a desistência é uma palavra que não existe”. Aguiar-Branco frisou ainda que seguirá “o regimento e as boas práticas”.
“Não me sinto diminuído com a situação. A democracia está a funcionar e estou satisfeito”, destacou, de seguida.
“Bem que se podia ter evitado todo este atabalhoamento”
Marta Amorim | há 1 hora
“Bem que se podia ter evitado todo este atabalhoamento, todo este espetáculo desagradável”, disse Paulo Raimundo aos jornalistas após a eleição de Aguiar-Branco como presidente da AR.
“Seremos a oposição. Demos os sinais nestes dois dias e daremos todos os dias”, prosseguiu, dizendo que não será da convergência entre PS e PSD que virá a solução para os problemas do país.
Suspensão dos trabalhos até às 17h30
Marta Amorim | há 1 hora
Os vices serão conhecidos pelas 17h30, estando os trabalhos suspensos até lá.
“Resultado do dia 10 de março diz que o país quer mudar de vida”
Marta Amorim | há 1 hora
Fala por fim Hugo Soares, futuro líder parlamentar do PSD, começa por saudar Aguiar-Branco. Depois, apela às “bancadas, por “responsabilidade e sentido de Estado”.
“O resultado eleitoral do dia 10 de março diz que o país quer mudar de vida. E esse é o nosso primeiro compromisso, com a mudança”, promete.
“O compromisso, esse, prossegue, é com as pessoas. “Pessoas carregadas de impostos, alunos que não têm professores, pessoas que vão aos hospitais e não sabem se os serviços de urgência estão abertos, com as forças de segurança, que merecem o nosso respeito, com os jovens, com os milhares que não têm habitação, o nosso compromisso é com os portugueses. Com as pessoas concretas”, finaliza.
“O PS não é e nunca será oposição ao país ou bloqueio das instituições”
Inês Frade Freire | há 1 hora
Dirigindo-se a Aguiar-Branco, Eurico Brilhante Dias, do PS, destacou que “em democracia, ser oposição é tão ou mais relevante que ser Governo”. “O PS não é e nunca será oposição ao país ou bloqueio das instituições democráticas”, referiu ainda.
“Aquilo que é importante sublinhar é que um partido responsável faz oposição mas não faz oposição nem bloqueio à Assembleia da República”, reiterou, acrescentando que “não contem” com o PS para “degradar ainda mais as instituições”.
Falando após o discurso de André Ventura, do Chega, o líder parlamentar falou para o partido de extrema-direita, salientando que “todas as más políticas, todas as más opiniões, devem ser combatidas”.
Ventura atira-se a Santos Silva e Montenegro. “Foste corrido”
Marta Amorim | há 1 hora
Toma agora a palavra André Ventura, do Chega, que agradece aos portugueses que no dia 10 de março saíram de casa.
“Os portugueses escolheram mudar de rumo. Acabou o bipartidarismo em Portugal”, atira.
“Pela primeira vez na história de Portugal, há uma bancada, que não a do PS ou a do PSD, com 50 deputados. Nem nos tempos mais reacionários de Álvaro Cunhal, conseguiram eleger tantos deputados”, sublinha.
Depois atira-se a Santos Silva: “Augusto Santos Silva, onde quer que estejas, espero que tenhas compreendido que a tirania, a arrogância e sobretudo o ataque aos portugueses tem sempre uma resposta. Foste corrido da Assembleia da República pelos eleitores”.
Continua o ataque e desta vez diz que o PS e o PSD “se uniram para distribuir tachos”. O líder do Chega dirige-se ainda a Nuno Melo, dizendo que não precisou de ser a “muleta” de ninguém para garantir eleição.
E, por fim, Ventura aponta farpas para Luís Montenegro, dizendo que este escolheu Pedro Nuno Santos.
“Luís Montenegro, com o Chega não contarás”, atirou.
“PS e o Chega uniram-se num bloqueio ao país”
Marta Amorim | há 1 hora
A líder parlamentar da IL sobe ao púlpito e começa por apontar que “o PS e o Chega uniram-se num bloqueio ao país”. Na sua primeira intervenção na AR, Mariana Leitão diz que “não se pode confiar num partido populista”.
Depois, ataca o PS, dizendo que o dia 10 de março marcou o fim da sua “hegemonia”, e que o “novo ciclo obriga a mais diálogo”.
“A direita é confusão, trapalhadas e barafunda”
Marta Amorim | há 1 hora
“A direita é confusão, trapalhadas e barafunda”, diz Fabian Figueiredo, do BE, dizendo que o partido será “oposição determinada”.
“Representamos uma Esquerda verde e vermelha, uma força de confiança”, prossegue, falando depois nos professores, no SNS, nas forças de segurança e nos idosos.
Eleição do presidente da AR? É de responsabilidade da maioria de Direita
Joana Duarte | há 1 hora
A líder parlamentar do PCP, Paula Santos, assumiu “que nenhuma gritaria disfarça a verdadeira opção do Chega de absoluta convergência com a a agenda reacionária e retrógada ao serviço dos grupos económicos que partilha com a AD e com a Iniciativa Liberal”.
Sobre a maneira como a eleição para a presidência da AR decorreu, Paula Santos atribuiu “responsabilidade direta à maioria de Direita saída das eleições de 10 de março e uma trágica expressão daquilo que essa maioria representa”.
“O PCP não deixará que esses acontecimentos lastimáveis desviem a preocupação com os problemas dos trabalhadores, do povo e do país”, garantiu a deputada.
Paula Santos garantiu que o PCP “intervirá com frontalidade, honestidade, seriedade” e que o partido “honrará os compromissos” na defesa dos trabalhadores e do povo.
Livre acusa Aguiar-Branco de excluir bancadas mais pequenas
Marta Amorim | há 1 hora
Fala Isabel Mendes Lopes, do Livre, acusando o novo presidente da AR de ter ignorado bancadas mais pequenas. “O diálogo que houve ontem foi entre as quatro bancadas maiores”, refere.
“Lamentamos a forma como este mandato começou”, diz ainda, acrescentando saber que a “gestão da AR será difícil”.
“A única certeza que temos da sua parte é que será presidente da Assembleia da República até setembro de 2026”, diz, queixando-se de não ter recebido qualquer compromisso de Aguiar-Branco sobre a condução dos trabalhos no futuro e acrescentando que o Livre não votou em Aguiar-Branco.
Últimos dois dias “foi a política transformada em pantomina”.
Marta Amorim | há 2 horas
O segundo a tomar a palavra é Nuno Melo, no seu primeiro discurso no regresso ao Parlamento.
“A AR precisa de um presidente justo e garante da elevação do debate político”, começa por dizer. Depois, faz a ‘fotografia’ destes últimos dois dias, atacando o Chega: “Não foi um exercício de oposição, foi uma tentativa de bloqueio do funcionamento normal das instituições democráticas. Foi a política transformada em pantomina”.
“Para nós, é suficiente o valor da palavra. Para outros não tem nenhum”, continua, acusando. “A direita social, democrata-cristã, voltou à AR”, diz ainda, voltando-se novamente para o Chega: “Dois [deputados] valem muito mais do que 50”.
“Tenham um ou 50 deputados não, não passarão”
Marta Amorim | há 2 horas
Fala agora Inês de Sousa Real, do PAN, que congratula o novo presidente da AR.
“Lamento os desafios que a nova legislatura traz”, prossegue, frisando “retrocessos”, nomeadamente nos direitos das mulheres, mas também humanos e sociais.
Depois, atira-se ao Chega: “Tenham um ou 50 deputados não, não passarão”.
“Aceito a exigência de imparcialidade, equidistância e rigor”
Marta Amorim | há 2 horas
“Sei e aceito a exigência de imparcialidade, equidistância e rigor que todos esperam de mim”, diz ainda no seu discurso, frisando compreender a importância da função que assume.
“Se não somos capazes de nos entender na casa da democracia, que exemplo estamos a dar para fora?”, atira, pendido que a política não separe “o que os eleitores quiserem unir”.
Depois, Aguiar-Branco reconhece que existe uma perceção generalizada sobre a qualidade dos deputados e um afastamento relativamente aos problemas concretos do país.
“O trabalho parlamentar não tem de ser espetacularizado nem transformado em programa televisivo. As pessoas têm de saber o trabalho sério, estrutural e competente”, prossegue, evocando os 50 anos do 25 de Abril, dizendo ser preciso “abrir o Parlamento”.
“Dia de ontem ensinou que não devemos desistir da democracia”
Marta Amorim | há 2 horas
O novo presidente da Assembleia da República sobre ao púlpito e agradece a António Filipe o trabalho dos últimos dois dias.
“Se alguma coisa o dia de ontem nos ensinou é que não devemos desistir da democracia. Eu não desisto. Por isso mesmo vou desafiar todos os grupos parlamentares a repensar o regimento, nomeadamente no que diz respeito às regras da eleição desta mesa, para que o que aconteceu ontem não se volte a repetir”, começou por dizer.
“Acredito na democracia representativa. O seu benefício qualitativo face às várias expressões da democracia direta ou popular, ou da dita democracia de opinião”, continua, acrescentando ser “fundamental” a liderança pelo exemplo.
À quarta é de vez. Aguiar-Branco eleito presidente da AR com 160 votos
Marta Amorim | há 2 horas
O social-democrata José Pedro Aguiar-Branco acaba de ser eleito presidente da Assembleia da República. Teve 160 votos a favor ao passo que o candidato pelo Chega teve 50 votos, o número de deputados do partido.
Houve ainda 18 votos em branco.
Votação terminou
Marta Amorim | há 2 horas
Os trabalhos estão interrompidos por 15 minutos para contagem dos votos.
Começa a votação
Marta Amorim | há 3 horas
Os deputados são agora chamados a votar, um a um, por ordem alfabética.
Há apenas dois candidatos inscritos: Aguiar-Branco (da AD) e Rui Paulo Sousa (do Chega).
António Filipe espera que acordo entre PS e PSD resolva impasse
Marta Amorim | há 3 horas
António Filipe diz que, havendo acordo entre os dois maiores partidos, acredita que seja à quarta votação que se vai conseguir eleger um presidente da Assembleia da República.
Terminou a reunião do PSD
Marta Amorim | há 3 horas
Terminou há instantes a reunião do grupo parlamentar do PSD, 20 minutos antes do início da votação, marcada para as 15h.
Abertura para “prosseguir com política de direita”
Marta Amorim | há 4 horas
A líder parlamentar do PCP, Paula Santos, defendeu hoje que o acordo entre PS e PSD para uma presidência partilhada da Assembleia da República revela que os dois partidos estão abertos a “prosseguir a política de direita”.
“Não faz parte”. BE vota contra acordo da presidência dividida da AR
Daniela Carrilho | há 3 horas
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, considera que o acordo “resolve o impasse institucional” na presidência da AR, no entanto, “fica por esclarecer o que acontece à vice-presidência atribuída ao Chega”, um partido que “bloqueou soluções” e tem ideias “contrárias à Constituição”.
“Este é um primeiro episódio que é revelador sobre o que vai acontecer na AR nos próximos meses. A Direita não tem quaisquer condições de oferecer ao país estabilidade política e institucional”, declarou Mortágua.
A líder bloquista assume, assim, que “este entendimento é entre os dois maiores partidos da AR, o Bloco não faz parte desse entendimento e, por isso, não acompanhará”.
Assis não confirma que será candidato. “Certo é que vai ser do PS”
Daniela Carrilho | há 4 horas
Francisco Assis afirmou que “houve um entendimento sério entre o PS e o PSD” e, por isso, os socialistas vão votar a favor de Aguiar Branco e, daqui a dois anos, o PS apresentará o seu candidato”.
“Não consigo antecipar o que vai acontecer nos próximos dois anos, nem no PS, nem na minha vida. O que é certo é que vai ser do PS”, assume Assis.
“O que os portugueses não querem é o que deve ser uma disputa séria e civilizada com uma espécie de guerra civil em que tudo vale. Nem tudo vale. Para o Chega tudo vale, mas para os outros partidos não”, atira Francisco Assis, não considerando que o Chega será a força da oposição do Governo.
“Solução dá uma resposta ao impasse e afasta definitivamente o Chega”
Daniela Carrilho | há 3 horas
A porta-voz do PAN considerou que “esta solução que foi alcançada dá uma resposta a um impasse dentro do espectro democrático”.
“Isso é muito importante”, considerou Inês Sousa Real, congratulando que os dois candidatos sejam nomes “que têm um compromisso com a democracia”.
“O PAN louva e saúda aquela que é a solução encontrada pelo PSD e PS de repartirem o mandato, é uma solução que afasta definitivamente o Chega e o repto que agora deixamos é que inviabilizem também o nome proposto pelo Chega para a vice-presidência”, atira Sousa Real.
“Isto não foi muito bem pensado, foi uma solução de improviso”
Daniela Carrilho | há 4 horas
Rui Tavares, do Livre, reage agora ao acordo de partilha do tempo de mandato na AR, entre Aguiar-Branco e Francisco Assis.
“Se PSD e PS decidem que partilham juntos os 4 anos de um mandato cuja duração não determinam, fica sem saber afinal que tempo de mandato dividem entre assim. Este aspecto permite-nos desde já perceber que isto não foi muito bem pensado, foi uma solução de improviso entre os dois maiores partidos de um dia para o outro, vai ao revés da lógica dos próprios partidos sobre os seus votos” declarou Rui Tavares.
“Infantilidade” do Chega. “Com irresponsáveis não se pode negociar”
Daniela Carrilho | há 4 horas
Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, acusa o Chega de “infantilidade” por não ter votado a favor de Aguiar-Branco, inviabilizando a sua candidatura.
“Com esta infantilidade do Chega, vamos ter a partir de 2026 um presidente da AR do PS. É este o resultado do bloqueio institucional que foi feito e, portanto, é isto que André Ventura tem para festejar. Tínhamos afastado o PS do poder”, atira Rui Rocha.
“Este triste episódio acaba aqui e há uma coisa que fica clara: com irresponsáveis não se pode negociar”, acusa.
PSD “escolheu a sua companhia de viagem parlamentar”, diz Ventura
Daniela Carrilho | há 4 horas
O líder do Chega André Ventura está agora a reagir ao acordo da presidência dividida da AR, considerando que o PSD “escolheu a sua companhia de viagem parlamentar” e “com quem quer fazer os seus acordos”.
Ventura afirma ter pedido ontem uma reunião com Montenegro para ultrapassar este impasse com uma solução da Direita, mas Montenegro “optou por fazê-lo com o líder do PS”, assumindo que “o Chega esteve disponível para conversar para se chegar a uma convergência à Direita”.
“Acho que ficou claro e é a notícia mais relevante do dia de hoje que o PSD decidiu fazer uma aliança mais ou menos formal com o PS. É um acordo entre os dois, que o PSD não quis fazer à Direita, que mostra que PS e PSD se vão entender e fica claro que entender-se-ão para o Orçamento de Estado”, acusa Ventura, considerando que haverá uma coligação entre as duas maiores forças políticas.
“O PS vai dar a mão ao PSD, como fez nesta matéria, vai fazer outras. A partir de hoje o Chega assume-se hoje como líder da oposição“, atirou Ventura.
“A Direita parlamentar não apresenta nenhuma solução estável”
Daniela Carrilho | há 5 horas
O líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, afirmou que “a Direita parlamentar não apresenta nenhuma solução estável, quer no Parlamento, quer no Governo”.
“A Direita é ela própria um fator de instabilidade na vida política e na vida dos portugueses”, acrescenta, focando que o candidato da Direita “tinha um acordo firmado” e que “ruiu” ainda durante a tarde de ontem, motivo pelo qual Aguiar-Branco foi retirado da corrida à Presidência da Assembleia da República.
Devido ao impasse vivido ontem, o PS “entendeu que o impasse não deve prosseguir” e, por isso, “sem prejuízo de isto configurar apenas um compromisso institucional, que nada tem de programático e não altera a condição em que o PS é a força política que lidera a oposição em Portugal, com um programa político bem distinto da AD”, o grupo parlamentar socialista propôs “uma solução que permitisse acabar com este impasse que degrada a imagem das instituições”.
Esta proposta “permite desbloquear já hoje” a liderança desta instituição, “fazendo com que nos próximos dois anos, o presidente da AR seja o nome indicado pelo PSD” e consequentemente seja liderado pelo candidato do PS.
PSD confirma que apresenta Aguiar Branco e presidência rotativa
Marta Amorim | há 4 horas
Em Joaquim Miranda Sarmento confirma a rotatividade dividida de presidência da AR e que voltam a apresentar Aguiar Branco como candidato.
“É preciso ultrapassar este impasse que foi criado e não deixar que o parlamento e o Governo fiquem no impasse porque há problemas graves no país”, atirou, frisando que o PSD mantém a palavra.
PS e PSD acordaram presidência dividida
Marta Amorim | há 4 horas
O PS e o PSD terão acordado o modelo de presidência dividida da legislatura, avança o Expresso.
José Pedro Aguiar-Branco será o primeiro Presidente da Assembleia da República e depois, se a legislatura continuar, será a vez de Francisco Assis.
Segundo a SIC, esta terá sido uma solução proposta pela PS e aceite pelo PSD.
Reunião da bancada do PSD também foi adiada. Acontece às 13h30
Marta Amorim | há 6 horas
Mais um adiamento. Desta vez a reunião de bancada parlamentar do PSD, que estava inicialmente prevista para as 10h30. Deve agora realizar-se às 13h30, refere o Observador.
Chega tentou falar com PSD mas “não houve qualquer resposta”
Marta Amorim | há 6 horas
Desde o falhanço de ontem, “houve uma tentativa de conversa da parte do Chega” com o PSD, mas “não houve qualquer resposta do PSD”, avança o candidato do Chega.
A resposta, diz Rui Paulo Sousa, “foi ter uma reunião com o PS”.
“Acho que fica clara a resposta ao nosso repto para chegar a um acordo”, frisa.
“Não pode haver rotura quando não há um acordo”, disse ainda Rui Paulo Sousa, acusando o PSD de nunca ter assumido acordo inicial sobre eleição do presidente e vices da Assembleia da República.
António Filipe confirma novo adiamento
Marta Amorim | há 6 horas
Candidaturas deverão agora ser entregues até às 14h. Plenário passa agora para as 15h.
O pedido, confirma António Filipe, foi feito pelo PS e PSD associou-se.
Questionado pelos jornalistas, António Filipe admite novos adiamentos se forem solicitados.
“Que remédio”, atirou.
Entrega de candidaturas poderá ter sido (novamente) adiada
Marta Amorim | há 7 horas
Chegados às 11h30, especula-se que haverá um novo pedido de adiamento da entrega das candidaturas.
Aguarda-se o pronunciamento de António Filipe para esclarecimento.
Mais 30 minutos para entregar candidaturas
Marta Amorim | há 4 minutos
António Filipe, que coordena interinamente os trabalhos, confirma que o prazo para apresentar as candidaturas foi alargado até às 11h30, revelando também que o Chega já apresentou a sua.
Pedido adiamento do prazo para entrega das candidaturas
Marta Amorim | há 4 minutos
Entrou esta manhã um pedido conjunto para o adiamento do prazo para entrega das candidaturas. Segundo a CNN, o pedido foi feito após a reunião entre PS e PSD, não se sabendo se o pedido partiu destes dois partidos.
Note-se que para a nova votação ao final da manhã, os partidos tinham até às 11h00 para apresentar outros candidatos.
Chega vai apresentar Rui Paulo Sousa como candidato
Marta Amorim | há 7 horas
Avança a CNN que o Chega vai apresentar Rui Paulo Sousa como candidato.
© Getty Images
Grupo parlamentar do PSD tem agendada uma reunião para as 10h30
Marta Amorim | há 8 horas
Na expectativa do que sairá da reunião entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, o grupo parlamentar do PSD tem agendada uma reunião para as 10h30.
Líderes do PS e do PSD reunidos por videoconferência (mas ambos na AR)
Lusa | há 4 minutos
O encontro, que foi noticiado esta madrugada, pelo jornal Público, terá começado pelas 09h30 através de plataformas digitais e destina-se a tentar resolver o impasse depois das três tentativas falhadas de eleger o presidente da Assembleia da República na terça-feira.
Luís Montenegro encontra-se no gabinete do grupo parlamentar do PSD e Pedro Nuno Santos também na Assembleia da República, noutro local, e irá seguir da reunião com Montenegro para outra com a bancada socialista.
Quanto tempo pode durar impasse na AR? Bem, é um processo “sem limite”
Marta Amorim | há 4 minutos
Os deputados voltam hoje a reunir-se em plenário às 12h00 para tentar eleger, pela quarta vez, o presidente da Assembleia da República, depois das três tentativas falhadas na terça-feira.
Depois do falhanço inesperado de ontem, fica a questão: por quanto tempo se pode o impasse arrastar?
Bem, tecnicamente, e segundo declarações do antigo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues à CNN, se nenhum dos candidatos for eleito na segunda eleição “todo o processo se volta a abrir”.
Pedro Nuno e Montenegro já estão reunidos
Marta Amorim | há 9 horas
O presidente do Partido Social Democrata (PSD) e primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, e o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, já estarão reunidos, avança a SIC.
Recorde-se que este encontro tem o objetivo de encontrar acordo para desfazer o ‘nó’ criado na Assembleia da República, logo na primeira reunião dos deputados da recém-formada XVI Legislatura.
Ventura já reagiu ao encontro entre PS e PSD. “Centrão a unir esforços”
Marta Amorim | há 4 minutos
André Ventura já reagiu nas redes sociais à notícia de que Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos se vão reunir para desbloquear o impasse em torno da eleição do presidente da Assembleia da República.
O PSD prefere negociar com o PS do que com o CHEGA! É o centrão a unir esforços com medo de perder tachos! Este país precisa mesmo de uma limpeza! 😡 #CHEGA pic.twitter.com/YA0xDQT1pG
— Partido CHEGA 🇵🇹 (@PartidoCHEGA) March 27, 2024
AR? Montenegro e Pedro Nuno reúnem-se esta manhã para desfazer impasse
Notícias ao Minuto | há 4 minutos
O presidente do Partido Social Democrata (PSD) e primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, e o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, vão reunir-se na manhã desta quarta-feira para tentar desbloquear o impasse na eleição do presidente da Assembleia da República (AR). A informação é avançada pelo jornal Público.
Na última votação do dia, o candidato socialista Francisco Assis obteve 90 votos, ao passo que o nome apontado pelo PSD, José Pedro Aguiar-Branco, teve 88 votos. O Chega também apresentou a deputada Maria Manuela Tender, que trocou o PSD pelo partido liderado por André Ventura, e que obteve 49 votos, ainda que a bancada parlamentar do Chega tenha 50 deputados.
Montenegro e Pedro Nuno Santos reúnem-se, assim, com o objetivo de encontrar acordo para desfazer o ‘nó’ criado na Assembleia da República, logo na primeira reunião dos deputados da recém-formada XVI Legislatura.
À quarta é de vez? AR ‘sem rei nem roque’ (mas hoje há nova votação)
Daniela Carrilho | há 4 minutos
Após três votações durante o dia e noite de terça-feira, o Parlamento não conseguiu eleger o novo presidente da Assembleia da República. Há um novo ‘round’ marcado para as 12h00 desta quarta-feira – que se espera que reúna consenso e resolva o impasse.
A eleição tem de ser realizada na primeira reunião plenária da legislatura por maioria absoluta dos votos dos deputados em efetividade de funções, ou seja, um total de 116.
Para a nova votação ao final da manhã, os partidos têm até às 11h00 para apresentar outros candidatos.
Para recordar…
Marta Amorim | há 9 horas
Recorde AQUI o nosso acompanhamento de ontem e abaixo alguns dos pontos-chave:
Início de cobertura
Marta Amorim | há 9 horas
Bom dia! O Parlamento volta hoje a tentar eleger o seu presidente, depois de três tentativas falhadas na terça-feira. A sessão da quarta votação está marcada para o meio-dia. Acompanhe aqui